terça-feira, 5 de abril de 2011

Pedir ajuda externa

Foi preciso isto



para eu resolver pedir ajuda externa. E não foi cá FMI ou FEEF, foi mesmo cauterização. José Sócrates talvez não perdesse muito em olhar para o cocó que faz. Metaforicamente falando, claro, que isto não é um blogue de nojices.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Revisão em alta

Almocei cordon bleu, uma espécie de douradinho de sandes mista em que o pão é um bife de vaca. Talvez essa amálgama de conceitos tenha sido responsável pelo que se passou a seguir. Que foi isto

o que não seria nada de especial se, depois de já me ter levantado, não me tivesse dado uma vontade urgente de acrescentar isto

pensei “pronto, acontece, houve um erro de cálculo” e levantei-me outra vez. Já tinha a mão entrapada em papel higiénico quando, de súbito, as entranhas quebraram-me as pernas e resolveram produzir ainda mais isto

Confesso que não estava a contar com isso. O leitor ainda não me conhece, por isso permita-me que revele algo de mim. Não me chamo Prof. Cocó apenas por ter um doutoramento em Ciências do Cocó, entre outras honras que me tornam num dos maiores académicos de fezes do mundo. Não, eu tenho um instinto para o cocó, algo que não se aprende na Universidade, nem com os mais eméritos catedráticos. Quando me sento na retrete, sei sempre – sempre! – a quantidade, o peso, o tamanho, a consistência, a dureza e a cor do meu cocó. Imagine, então, o meu assombro, ao ser duplamente surpreendido. Por duas vezes, tive de rever em alta as minhas previsões. Vou ter de adoptar uma nova metodologia, própria para a ingestão de cordons bleus.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Metempsicocose

Ou transmigração do cocó. Ou, mais prosaicamente, um dejá me tinha saído uma coisa igual pelo cu. Quando hoje, depois do almoço, fiz isto

fiquei com a sensação de que não era a primeira vez que defecava este cagalhão. Atenção, não falo de um cagalhão parecido. Falo do mesmo cagalhão. Será possível que, no passado, não só a minha alma, mas também o meu sistema digestivo, tenham habitado outro corpo? É perfeitamente plausível que isto tenha escapado aos hindus: com uma dieta sem chicha e só à base de especiarias picantes, o cocó deles era todo igual, de maneira que seria impossível diferenciá-lo e saber se já havia sido feito noutra encarnação. Daí terem avançado só com a treta da transmigração das almas.
A ser verdade, é possível que quando um indiano reencarnasse num calhau não fosse para castigar a alma, mas sim o olho do cu. Vou ter que ir reler o Maabárata.
O que eu sei é que olho para este cocó e sinto o que sentem os sócios do Sporting ao verem Godinho Lopes na presidência. O que sentem os portugueses ao ver os números apresentados por Teixeira dos Santos.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Cocó que fiz depois dos juros da dívida terem chegado aos 9,04%

Parece um polícia sinaleiro a parar os carros que vêm de frente, para que passem os que vêm da direita. Terei cagado uma metáfora? Estará o meu cocó a indicar que Sócrates pára aqui, vem aí o Passos? Ou é só o resultado de 15 costoletinhas de borrego e 9 imperiais, que se partiu porque a retrete não tem fundura suficiente para a minha caca?

segunda-feira, 28 de março de 2011

BREVE NOTA INTRODUTÓRIA

Era para publicar esta breve nota antes de iniciar a publicação das fotografias. Sucede que, enquanto posso manter uma breve nota a marinar na minha cabeça, não consigo suster um cagalhão (que, curiosamente, também tem um leve travo a marinada) no recto mais do que duas horas. A breve nota cedeu a primazia. São questões protocolares que o leitor decerto compreenderá.
Pensei chamar a este blogue "Facepoop". Mas temi que a colagem à rede social desse a entender que isto é apenas uma vaidade inócua cheia de posts desinteressantes sobre mim e os meus amigos, quando na realidade é um blogue sobre o cocó. Além do mais, não fazia sentido um blogue sobre cocó português ter um nome inglês. Também por isso descartei "The Poopfiler", embora este último até fizesse sentido, já que, através da análise de cada cocó, procurarei fazer um perfil de quem o fez e em que condições.
Ponderei então chamar “Obras escolhidas”, mas a verdade é que não serei esquisito e pôr-me a seleccionar, vou publicar tudo o que apareça (dentro de padrões mínimos de qualidade, claro: não postarei fotografias mal iluminadas em que mal se percebe o que é que está na retrete). Chumbei igualmente “Diário de um cagão” (para não dar azo a trocadilhos cretinos) e “Este cocó que vos deixo” (é um bocado fanfarrão). Decidi-me então por “Não puxes tão depressa esse autoclismo”. Define, na perfeição, o objectivo deste blogue. Que é contemplar cocó.

Vénus de Willendorf de cocó

Defequei esta beleza na estação de metro de Entrecampos. Parece a Vénus de Willendorf, mas mais perfeitinha. Donde se depreende que o meu cu tem a mesma habilidade que um artesão do Paleolítico Superior. Se isto não é evolução, não sei o que será.